quarta-feira, 25 de julho de 2007

Espiritualidade de cima e de baixo (Parte 1), por Anselm Grüm


Existem duas correntes na história da espiritualidade, entre outras. Existe uma espiritualidade de cima e uma espiritualidade de baixo. A espiritualidade de baixo significa que Deus não nos fala unicamente através da Bíblia e da Igreja, mas também através de n´s mesmos, daquilo que nós pensamos e sentimos, através de nosso corpo, de nossos sonhos, e ainda através de nossas feridas e de nossas supostas fraquezas. A espiritualidade de baixo foi posta em prática sobretudo no monaquismo. Para conhecerem o verdadeiro Deus e irem ao seu encontro, os primeiros monges começaram convivendo com as próprias paixões, começaram pelo conhecimento de si próprios. Evágrio Pôntico formula essa espiritualidade de baixo na clássica frase: "Se queres chegar ao conhecimento de Deus, trata de antes conhecer-te a ti mesmo". O subir até Deus passa pelo descer até a própria realidade e pelo chegar às profundezas do inconsciente. A espiritualidade de baixo não vê o caminho para Deus como uma estrada de mão única que nos leva sempre em frente, em direção a Deus. Pelo contrário, o caminho para Deus passa por erros e rodeios, pelo fracasso e pela decepção consigo mesmo. O que me abre para Deus não é, em primeiro lugar, a minha virtude, mas, sim, minha fraqueza, minha incapacidade, ou mesmo o meu pecado.*

A espiritualidade de cima começa pelos ideais que nós nos impomos. Parte das metas que o homem deve alcançar atrvés da ascese e da oração. Os ideais que levam a isto são obtidos do estudo da Sagrada Escritura, da doutrina moral da Igreja e da idéia que o homem faz de si mesmo. A pergunta básica desta espiritualidade de cima é: Como deve ser o cristão? Que é que o cristão deve fazer? Que atitudes deve ele assimilar? A espiritualidade de cima nasce do anseio do homem de tornar-se sempre melhor, por subir sempre mais alto, por chegar cada vez mais perto de Deus. esta espiritualidade foi adotada sobretudo na teologia moral dos três últimos séculos e na ascese, tal como ensinada a partir de era iluminista. A psicologia moderna vê com bastante ceticismo esta forma de espiritualidade, porque com ela o homem corre o riso de ficar interiormente dividido. Quem se identifica com seus próprios ideais, frequentemente reprime sua própria realidade, se ela não estiver em harmonia com estes ideais. e assim, o homem fica interiormente dividido e enfermo. Ma, a espiritualidade de baixo, ao invés, tal como posta em prática pelos monges da Antiguidade, tende a ser confirmada pela psicologia. Pois, para a psicologia está claro que o homem só poderá chegar à sua verdade através de um honesto autoconhecimento.

Na espiritualidade de baixo, entretanto, não se trata apenas de ouvir a voz de Deus naquilo que eu penso e sinto, nas minhas paixóes e enfermidades, e de assim descobrir a imagem que Deus fez de mim. Também não se trata apenas de subir a Deus descendo a minha realidade. Trata-se, antes, na espiritualidde de baixo, de que, ao chegar ao fim de nossas possibilidades, nós estejamos abertos a uma relação pessoal com Deus. A verdadeira oração, dizem os monges, surge do mais profundo de nossa miséria, e não das nossas virtudes. Jean Lafrance, para quem a oração vinda do profundo é a oração que caracteriza a vida cristã, teve que por muto tempo viver a experi~encia do fracasso para chegar à verdadera oração. Ele escreve: "Todo esforço que fazemos por meio da ascese e da oração para nos apossarmos de Deus é um esforço na direção errada... É importante que reconheçamos até que ponto esse esquema de perfeição persegue uma rota que contraria ao que Jesus mostrou no Evangelho... Jesus não construiu nenhuma escada de perfeição pela qual nós pudéssemos subir degrau por degrau para, no fim, chegar-mos à posse de Deus, mas mostrou um caminho que leva às profundezas da humildade... Temos, pois, que escolher na encruzilhada o caminho que iremos seguir para chegarmos a Deus. O caminho de cima ou o caminho de baixo? Com base em minha experiência, eu desejaria dizer-vos logo de partida: se quereis chegar a Deus através do heroísmo e da virtude, isso é problema vosso. Tendes o direito de fazê-lo; mas, advirto-vos que, com isto, ireis bater com a cabeça na parede. Se, ao invés, quiserdes seguir o caminho da humildade, tendes que abraçá-lo com sinceridade, e não podeis ter medo de descer atá o mais profundo de vossa miséria". A espiritualidade de baixo ocupa-se com a questão de saber o que devemos fazer quando tudo dá errado, como devemos conviver com os cacos e fragmentos da nossa vida, e como daí podemos construir algo novo.

A espiritualidade de baixo é o caminho da humildade... Não devemos entender a humildade como uma virtude que nós mesmos sejamos capazes de conquistar, para isso bastando que "nos humilhemos" e nos rebaixemos. A humildade é, em primeira linha, uma virtude social... a palavra latina humilitas está relacionada com humus, com terra. A humildade, portanto, é o reconciliar-nos com nossa condição terrena, com o peso que nos puxa para baixo, com o mundo de nossos instintos, com o nosso lado sombrio. A humildade é a coragem de aceitar a verdade sobre si mesmo.

A espiritualidade de baixo não só descreve s passos terapêuticos que o homem precisa dar pra chegar ao seu verdadeiro ser, mas também é o caminho religioso que, através da experiência do fracasso, leva à oração, ao clamor profundo e a uma relação profunda com Deus.


*grifo meu

2 comentários:

Arnaldo Ribeiro disse...

REPATRIANDO PARA JERUSALÉM O POVO DE ISRAEL QUE PERMANECIA EXILADO NA BABILÔNIA ATÉ O DIA 30.09.1985:
Até então poucos entendiam o significado disto: (AP.17.5) – BABILÔNIA, A GRANDE, A MÃE DAS MERETRIZES E DAS ABOMINAÇÕES DA TERRA:(IS.16.14) – AGORA, PORÉM, O SENHOR FALA E DIZ: (LE.1.12) – EU, O PREGADOR, VENHO SENDO REI DE ISRAEL EM JERUSALÉM; (JÓ.34.30) – PARA QUE O IMPIO NÃO REINE E NÃO HAJA QUEM ILUDA O POVO: (JR.29.20) – OUVI, POIS. A MINHA PALAVRA, TODOS VÓS, OS QUE ENVIEI DE JERUSALÉM PARA O EXILIO DA BABILÔNIA; (1PE.4.17) – PORQUE A OCASIÃO DE COMEÇAR O JUÍZO PELA CASA DE DEUS É CHEGADA: (LV.17.12) PORTANTO, TENHO DITO AOS FILHOS DE ISRAEL: Agora todo mundo entenderá que os donos da mídia, os ateus, e todos aqueles que escondem da nossa gente a herança que o poder da fé tem legado aos futuros Cristãos, através da Bibliogênese de Israel; JÁ PASSARAM A SER PECADORES CONSCIENTES, pois sabem que perpetuam a ignorância dos inconscientes da Babilônia, que continuarão praticando o mal da mentira, da idolatria, da imoralidade, da prostituição, dos casamentos ilícitos, do aborto, da corrupção, da injustiça, da violência e de muitos outros pecados abomináveis; que têm infernizado a vida terrena: Todavia, é dessa forma também, que já reiniciamos o repatriamento dos Seres Vivos para Jerusalém - a terra prometida -, segundo a soberana vontade De Deus; (1CO.15.45) – POIS ASSIM ESTÁ ESCRITO:(AP.18.10)– AI! AI! TU, GRANDE CIDADE, BABILÔNIA, TU PODEROSA CIDADE !, POIS EM UMA HORA, CHEGOU O TEU JUIZO:(2CO.10.7)–OBSERVAI O QUE ESTÁ EVIDENTE, no âmago dessa parábola: (JR.50.46) – AO ESTRONDO DA TOMADA DE BABILÔNIA, ESTREMECEU A TERRA; E O GRITO SE OUVIU ENTRE AS NAÇÕES:
(São 72 letras e 4 sinais que gritam):
DEUS TESTOU A GENTE NA VIDA ETERNA DE SÁBIO, E EU TESTO O CORAÇÃO SEM AMOR:
ARNALDO RIBEIRO

Arnaldo Ribeiro disse...

REVELAÇÃO/EXORTAÇÃO
Urge difundirmos na terra, a certeza de que Jesus Cristo já vive agindo entre nós, espargindo a luz do saber em sí, criando Irmãos Espirituais, e a nova era Cristã. Eu não minto, e a Espiritualidade que esperava pela sua volta, pode comprovar que digo a verdade. Por princípio, basta recompormos as 77 letras e os 5 sinais que compõe o título do 1º. livro bíblico, assim: O PRIMEIRO LIVRO DE MOISÉS CHAMADO GÊNESIS: A CRIAÇÃO DOS CÉUS E DA TERRA E DE TUDO O QUE NÊLES HÁ: Agora, pois, todos já podem ver que: HÁ UM HOMEM LENDO AS VERDADES DO SEU ESPÍRITO: ÊLE É O GÊNIO CRIADOR QUE ESSA AÇÃO DE CRISTO: (LC.4.21) – Então passou Jesus a dizer-lhes: Hoje se cumpriu a escritura que acabais de ouvir: (JB.14.17) – O Espírito da verdade que o mundo não pode receber, porque não no vê, nem conhece, vós o conheceis; porque Ele habita convosco e estará em vós.(MT.14.27) – Tende ânimo! Sou Eu: Não temais: (JB.2.5) – Fazei tudo o que Ele vos disser, (JB.5.27) – porque é o Filho do Homem: – Regozijai-vos, pois, e fazei jus ao poder que Este Espírito traz às Almas Justas, para a formação da verdadeira Cristandade.

(MT.26.24) – O FILHO DO HOMEM VAI, COMO ESTÁ ESCRITO A SEU RESPEITO, MAS AI DAQUELE POR INTERMÉDIO DE QUEM O FILHO DO HOMEM ESTÁ SENDO TRAIDO! MELHOR LHE FÔRA NÃO HAVER NASCIDO:

E, ao recompormos as 130 letras e os 7 sinais que compõem esse texto, todos já podem ler, saber, e entender quem é o Filho do Homem:

E O FILHO DO HOMEM É O ESPÍRITO QUE TESTA AS ALMAS DO HOMEM E DA MULHER, NA VERDADE DO SENHOR, COMO CRISTO: E EIS A PROVA QUE O FILHO DO HOMEM FOI TREINADO NA LEI CRISTÃ:

(MC.14.41) – Chegou a hora, o Filho do Homem está sendo entregue nas mãos dos pecadores: E hoje, quem desejar interagir conosco na obra comum da nossa criação, deve fundamentar-se n`a Bibliogênese de Israel; que já está disponível na internet (Editora Biblioteca 24x7). E quem não quiser, pode continuar vivendo de esperança vã, assistindo passivamente a agonia da vida terrena, à par da auto-destruição do nosso planeta...