segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Esperança


Apesar de sonhar até mesmo o impossível. Apesar de sorrir sem ao menos ter motivos. Apesar de cantar para disfarçar o pranto. Continuo a afirmar que a felicidade existe... Apesar de acreditar e às vezes ser traído. Apesar de gostar e não ser correspondido. Apesar de falar e não ser compreendido. Continuo a acreditar que a amizade existe... Apesar do sol nem sempre estar presente. Apesar da brisa transformar-se em vento forte. Apesar da chuva muitas vezes ser agressiva. Continuo a admirar o esplendor da natureza... Apesar de conviver com tantas dúvidas. Apesar de me perder nas incertezas. Apesar de viver em eterna busca. Continuo a agradecer o dom da vida!!!


Autor desconhecido

sábado, 6 de outubro de 2007

Saudade do Céu...


Da linda Pátria estou bem longe
Cansado estou
Eu tenho de Jesus saudade
Oh, quando é que eu vou?
Passarinhos, belas flores
Querem me encantar
São vãos terrestres esplendores
Mas contemplo meu Lar!

Jesus me deu a Sua promessa
Me vem buscar
Meu coração está com pressa
Eu quero já voar
Meus pecados foram muitos
Mui culpado sou
Porém Seu sangua põe-me limpo
Eu para Pátria vou!

Qual filho de seu Lar saudoso eu quero ir
Qual passarinho para o ninho
Pra os braços Seus fugir
É Fiel - Sua vinda é certa
Quando eu não sei
Mas Ele manda estar alerta
Do exílio voltarei!

Sua vinda aguardo eu cantando
meu Lar no céu
Seus passos hei de ouvir soando
Além do escuro véu
Passarinhos, belas flores
Querem me encantar
São vãos terrestres esplendores
Mas contemplo o meu Lar!

Justus H. Nelson

Foi a Marlene, amiga e esposa do meu querido Eduardo, quem me apresentou esse hino pela primeira vez... E foi amor à primeira vista! Desde então, sempre que tenho saudades do Céu, me pego cantarolando a doce melodia. Valeu, Marlene!

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

"Sede perfeitos..."


No seu maravilhoso e irreverente Sermão da Montanha, o Mestre dos Mestres nos ensina lições valiosíssimas a respeito de um Reino de Amor que se instalava no coração de muitos desde Sua vinda ao mundo tempestuoso dos humanos.

Digo maravilhoso, por que mais do que em qualquer outro discurso, o meigo Nazareno imprime à sua narrativa um tom quase poético e, por isso mesmo, belíssimo! Em certa altura de seu depoimento ele diz:

Não andeis ansiosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais que o mantimento, e o corpo, mais que a vestimenta? Olhai para as aves do céu! Não semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?... Olhai para os lírios do campo! Como eles crescem! Não trabalham nem fiam. E eu vos digo que nem mesmo Salomão em toda sua glória, se vestiu como qualquer deles. E, se Deus assim veste assim a erva do campo, também não vos vestirá a vós, homens de pequena fé?

Ah... esse é um dos textos cristãos em que a sensação da Beleza (como diria Rubem Alves) mais me invade a alma, destronando meus medos interiores!

Irreverente, porque Jesus rompe com a religiosidade hipócrita e rancorosa da época em muitos momentos. Quando, por exemplo, ele dispara:

Ouvistes o que foi dito: Amarás o teu próximo e aborrecerás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem. Para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus, porque faz com que seu sol se levante sobre maus e bons e a chuva desça sobre justos e injustos.

E aqui é exatamente onde quero chegar. Ao final dessa fala, o Cristo nos revela uma importante mensagem. Talvez o tema central da sua vida e de seu testemunho aos homens. Jesus diz: Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai. Ao contrário do que muitos podem pensar, Jesus não está insinuando que para sermos como Deus, nossa vida não pode ter falhas, tampouco querendo nos impor o código moral do seu Sermão como um conjunto engessado de regras que, se não obedecidas, nos levarão ao desapontamento do Pai para conosco. Quando lemos esse mesmo texto narrado por São Lucas, podemos descobrir, finalmente o que o Filho de Deus quer nos mostrar. Em Lc 6: 36, o versículo de Mt 5: 48 (sede perfeitos...) é lido assim:

Sede, pois, misericórdiosos, como também vosso Pai é misericordioso.

A perfeição a que o Senhor se refere é a perfeição do Amor. Deus é Amor! E, se quisermos, nos parecer com Ele, deve ser cultivada em nós a compaixão pelo próximo, dom que é Ele mesmo quem nos dá quando nos abrimos para um relacionamento com Deus.

São Tiago chega a firmar em sua epístola sagrada: A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo. A vida de Jesus, como diz Brenna Manning, é um exemplo claro de que ser cristão é exercer o dom da compaixão. É não perder a capacidade de indignar-se com as injustiças. A sensibilidade ao sofrimento humano é o que nos faz mais parecidos com Deus. Afinal, não foi assim que Ele nos salvou? Identificando-se tanto com nossoas dores ao ponto de tornar-se um de nós para sofrê-las em nosso lugar, morrer e ressucitar, mostrando-nos que mesmo apesar da morte ainda podemos ter esperança?

Certa vez me perguntaram em que momento do culto dominical eu sentia mais forte a presença de Deus. Repondi, de início, que não sabia. Fui pra casa, entretanto, pensando na questão... e ao analisar algumas situações em que já senti a presença divina, encontrei a resposta:

-Em nenhum momento do culto, respondi numa outra oportunidade. O instante em que mais sinto o aconchegante calor divino queimar minha alma é quando tenho a chance de ajudar alguém que precisa de mim. Quando percebo que o Pai coloca alguém diante de mim, em geral as crianças da escola em que trabalho, para compartilhar Seu amor; quando me compadeço do choro do meu irmão (e, não poucas vezes, eu posso até estar pior que o irmão) e a misericórdia de Deus me impulsiona a oferecer o ombro pra ele molhar. Sim, é nesse momento que sinto a preciosa comunhão com Deus. Algo parecido com o que Jesus falou: "...para que vocês sejam um comigo, como eu sou um com o Pai."


quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Filme



Filme: PATCH ADAMS – O AMOR É CONTAGIOSO


com Robbin Williams

Você já ouviu falar nos “Médicos da Alegria” ou na “Terapia do Riso” em hospitais? Já foi abordado no ônibus por uns “palhaços” vendendo lindos cartões pra financiar esses movimentos? Pois é, um dos pioneiros dessa idéia foi o Dr. Patch Adams. O médico percebeu que a medicina, mais que adiar a morte em pacientes terminais, deveria preocupar-se com a qualidade de vida dessas pessoas dentro dos próprios hospitais, transformando o ambiente hospitalar tradicionalmente frio e triste em um espaço de calor humano e alegria.
O filme trás um pouco da história do doutor e de seu reencontro com a vida quando internou-se voluntariamente numa clínica psiquiatrica depois de ter tentado duas vezes o suicídio por não ver mais sentido em sua existência. E foi lá que ele descobriu que o sentido de viver está no AMOR, que ajudar o próximo é a melhor maneira de ajudar a si mesmo e de aproximar-se de Deus.
A atuação do Robbin Williams é sensível, mas sem perder a medida certa da emoção, o que faz que a película dessa história tão comovente não caia no emocionalismo “meloso” e infrutífero de alguns dramas do gênero. Pelo contrário, depois de assistí-lo, a gente sai com uma vontade pulsante de fazer o bem!

“SER SOLIDÁRIO É AGRADAR A DEUS.”, tema do grupo Simples de Coração que desenvolve atividades semelhantes a do Dr. Patch Adams, levando alegria e amor a crianças com câncer no Ceará.

Sugestão de Leitura 4



Livro: COMO O NASCER DO SOL
Autor: Eduardo Cruz
Editora: Premius

Como o Nascer do Sol é um livro que fala de esperança. Longe de ser um livro de auto-ajuda, o autor traz (num tom quase poético) reflexões sobre o referido tema dentro das mais variadas manifestações do sofrimento humano. Tudo sob o ponto de vista de um cristianismo livre da maquiagem pesada com que tem sido irresponsavelmente exposto em nossos dias. E neste sentido, o livro é um bálsamo pra alma.
O autor faz parte da nova safra de talentosos escritores cristãos cearenses que passam longe da teologia engessada e impessoal dos ortodoxos e que, por isso, conseguem alcançar o coração das pessoas de forma mais profunda e verdadeira.
Eduardo é caucaiense, pastor da PIB Planalto Caucaia, pastor-presidente das igrejas Crossroads no Brasil, “acredita na simplicidade do Evangelho de Jesus Cristo e crê que quando este é experimentado e vivenciado, pode operar profundas transformações na existência do ser humano”.