sexta-feira, 12 de junho de 2009

Inverno


Doce sonho
Leve sonolência
Vejo a cadência
Do amor e desprezo.
Brisa mansa,
Lembranças perdidas
Sonhos esquecidos
E nenhuma esperança.
Lua grandiosa
Toda brilhante
Deslumbrada e pressurosa,
Faz da minha alma a
Sombra da tua.
A noite fria
Faz da melancolia
Todo o meu pranto
E a falta do desejo humano
Traz um oceano sem fim.
Meu rosto sério
Sem marcas
Esconde o tempo
Envolto em mistérios,
Onde os pensamentos estrangeiros
Vagam pelo céu,
Desviando do imenso inverno
Que é meu coração.



Andréia Alvino


Eu pedi uma poesia pra minha amiga Deinha e, no outro dia, ela me traz um reflexo da alma, da minha alma. Amigos são assim, enxergam na gente o que ninguém vê... nos dizem as palavras que a ninguém falamos, mas que clamam por liberdade dentro de nós.